sexta-feira, 30 de março de 2012

Palestra CRAS e ESF I


Nesta quinta feira o CRAS em parceria com o ESF I proporcionou uma palestra para o Grupo Alegria de Viver com a dentista Amália, orientação sobre os cuidados com a saúde bucal.

segunda-feira, 12 de março de 2012

Cidades terão reforços para expansão de serviços socioassistenciais

O Conselho Nacional de Assistência Social (CNAS) aprovou nesta quinta-feira (8), em Brasília, a expansão do financiamento federal para serviços socioassistenciais oferecidos à população nos Centros de Referência de Assistência Social (Cras), Centros de Referência Especializados de Assistência Social (Creas), Centros Especializados para Pessoas em Situação de Rua (Centros POP) e abrigos, repúblicas e casas de passagem (serviços de acolhimento). Também foram aprovadas a compra e a doação de embarcações para municípios da Amazônia Legal e do Pantanal e o aumento do número de equipes volantes para cidades de grande extensão territorial e de difícil acesso.


O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) prevê que o investimento com a expansão dos serviços ultrapassará R$ 133 milhões neste ano. Desse valor, estão previstos R$ 69,6 milhões para os serviços de proteção social especial prestados em Creas, Centros POP e acolhimento. Já R$ 64 milhões vão para a proteção social básica, que engloba os serviços oferecidos nos Cras, mais a compra e doação de lanchas para cidades com população ribeirinha e a expansão de equipes volantes.


Os recursos visam às ações do Plano Brasil Sem Miséria, cuja meta é retirar da extrema pobreza, até 2014, cerca de 16 milhões de pessoas. “O que estamos aprovando cria a possibilidade de tornar móveis os serviços. Isso ressalta a importância da busca ativa e da assistência social para encontrar pessoas ainda excluídas de qualquer política social”, disse o presidente do CNAS, Carlos Ferrari.


A aprovação do conselho valida os critérios de partilha de recursos definidos na Comissão Intergestores Tripartite (CIT), que se reuniu na semana passada. A CIT reúne representantes do MDS, do Fórum Nacional de Secretários Estaduais (Fonseas) e do Colegiado Nacional de Gestores Municipais (Congemas) de Assistência Social. Eles analisam os acordos sobre serviços e recursos federais a serem recebidos por estados e municípios.

O CNAS aprovou que 334 municípios recebam financiamento federal para o serviço de Proteção e Atendimento Integrado à Família (Paif), prestado nos Cras. Mais 448 municípios receberão recursos para as equipes volantes que farão a busca ativa da população extremamente pobre e sua inserção no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.

Proteção – Os serviço de abordagem de rua e de Proteção e Atendimento Especializado à Família e Indivíduos (Paefi) serão ampliados nos Creas de 273 municípios. Cada Creas receberá entre R$ 6,5 mil e R$ 18 mil por mês, conforme o nível de gestão e o porte populacional. Mais 70 prefeituras terão expandidos os serviços voltados à população de rua, nos Centros POP, com recursos mensais de R$ 13 mil a R$ 23 mil por unidade. E outras 40 receberão mais recursos para abrigos, repúblicas e casas de passagem, que variam de R$ 6,5 mil a R$ 10 mil por mês. Além disso, 65 municípios ampliarão a capacidade de atendimento de pessoas em situação de rua.


Outra novidade definida na CIT e aprovada pelo conselho é a ampliação da verba federal destinada a Creas para municípios com porte populacional a partir de 200 mil habitantes. Até então, a prioridade eram os que tinham acima de 250 mil habitantes. Essa medida inclui mais 33 municípios no critério de partilha de recursos.

Após a publicação das resoluções do CNAS no Diário Oficial da União, o ministério abrirá os sistemas da Rede Suas (do Sistema Único de Assistência Social) no Portal do MDS para os municípios elegíveis aderirem aos financiamentos federais.

13 municípios da PB recebem assistência para produzir no campo

Na região da cidade de Borborema, na Paraíba, 1,2 mil famílias de 13 municípios estão recebendo assistência técnica e extensão rural (Ater). O serviço alcança a população extremamente pobre, com renda mensal per capita de até R$ 70, e integra as ações do Plano Brasil Sem Miséria, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS). O objetivo é dar a essa população oportunidade para produzir, comercializar produtos, conquistar renda e com isso sair da extrema pobreza. Além de assistência técnica, são distribuídas sementes de feijão, milho e hortaliças e concedido um recurso financeiro de R$ 2,4 mil para investimento na atividade produtiva.

O trabalho específico de Ater, coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), parceiro do MDS no Plano Brasil Sem Miséria, consiste em visitas técnicas para identificar as necessidades e potencialidades de cada família. Profissionais multidisciplinares têm formação em agronomia, pedagogia, assistência social e veterinária, entre outros saberes. Inicialmente, o técnico de Ater precisa conhecer em detalhes a família que vai atender.

O acompanhamento pode durar até 15 meses, com oito a dez visitas em média. No primeiro contato, são feitas perguntas sobre os integrantes do grupo familiar, acesso a saúde, educação, aposentadoria e previdência, entre outros direitos, anotações em formulários e checagem de documentação. Tudo para conhecer melhor a família e assim direcionar o trabalho de forma adequada a cada perfil.

O diretor do Departamento de Fomento à Produção e à Estruturação Produtiva do MDS, Marcos Dal Fabbro, explica que o diagnóstico social detalhado visa identificar as necessidades de cada grupo familiar, além de garantir direitos e acesso a políticas públicas. O técnico constrói com a família um projeto de estruturação produtiva, verifica as potencialidades e habilidades, o que a família gosta de fazer, o que conhece, além das condições climáticas e de solo.

A família precisa aderir a esse projeto para receber o recurso financeiro, dividido em três parcelas e usado para organizar a atividade rural, seja na compra de pequenos equipamentos, de animais ou outras necessidades.

Paraíba – O trabalho de Ater que vai beneficiar as 1,2 mil famílias paraibanas começou em janeiro. A empresa responsável pela assistência é a Consulplan Py, que foi selecionada em chamada pública e conta com equipe multidisciplinar de 15 profissionais das áreas agrária e social. De acordo com Marcos Dal Fabbro, quem recebe o técnico pela primeira vez deve observar sua identificação. Se a pessoa se apresentar como técnico do Plano Brasil Sem Miséria, o agricultor pode receber tranquilamente. É uma oportunidade a ser aproveitada com uma boa conversa, para que ao final se desenhe um projeto que mude a vida desse agricultor, elevando-o ao patamar de desenvolvimento de que ele e o país precisam.
ATIVIDADES REALIZADAS NO CRAS

As ações desenvolvidas no decorrer do ano de 2011 tiveram a participação efetiva da população ararense, principalmente, daquelas famílias mais vulneráveis. Vejamos algumas, entre as muitas, das atividades realizadas pela equipe do CRAS.
ð Palestras
ð Visitas domiciliares
ð Reunião com Grupos: Crianças de 0 a 6 ano, Terceira Idade, Convivência Familiar, Gestantes, Beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e Adolescentes (JAT)
ð Campanhas Socioeducativas
ð Famílias em Acompanhamento por descumprimento das condicionalidades do Programa Bolsa Família
ð Inserção em serviços de convivência e/ou socioeducativos, encaminhamentos e apoio social e psicológico.